O livro “Um nó na cabeça” de Rosa Amanda Strausz despertou minha curiosidade e interesse pela criação de um mundo figurado, cheio de animações. A imagem de se criar sentido para situações do imaginário cotidiano, me fez criar um identificação, pois me vi quando criança, onde colocava animações e atribuía funções a situações simples, como imaginar bichos falando durante trabalho, objetos falantes, seres inanimados vivendo situações semelhantes ao cotidiano humano.
A história começa contando o trabalho de vários carneirinhos que eram numerados que participavam dos sonhos dos humanos no intuito de fazer-los dormir. Um dia, durante o trabalho, Tico (o personagem principal da história) foge do trabalho, deixando o seu Godofredo maluco da vida, por não conseguir contar todos os carneiros, e assim, não conseguir dormir. Ai se vai o primeiro emprego de Tico.
Dono de uma “personalidade” indiferente, Tico sempre deu trabalho por onde passou, perdendo mais 2 empregos devido seu comportamento extrovertido. Tico era visto como louco pelo rebanho. Sua mãe preocupada resolveu levá-lo ao médico, descobriu que Tico tinha um nó na cabeça e não poderia mais trabalhar. Ele acaba fazendo amizade com o garoto Quim, que sofre bastante pelos conflitos dos pais e pela pintura, descobre uma bela forma de se expressar junto com o carneirinho Tico.
Recomendo o livro para todos os leitores do blog, de uma forma especial direcionada as crianças, que poderão se reconhecer na história e exercitar ainda mais a rica imaginação contida em cada um.
Referencia:
Amanda Rosa Strausz, Um nó na cabeça, São Paulo 2011
Por:
Bruno César F. de Souza
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