Sejam bem vindos

notícias

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Lili e os moinhos

        Escolhi esse texto por diversas razões, uma delas a impossibilidade de ler aos colegas em horário de aula, devido ao adiantado da hora e a grande fila de leitores que se forma em cada aula de literatura. Outro motivo é poder relatar, através de um texto literário, um fato que pode ocorrer em qualquer ambiente escolar e que tem soluções concretas, dependendo da atitude e esforço dos envolvidos no processo.
         Lili era uma bibliotecária recém formada que encontrou um ótimo emprego em uma escolar particular. Lá chegando, se deparou com a realidade da biblioteca escolar em grande parte do país, um lugar de castigos, obras sem utilidade para o objetivo proposto e muitas, mais muitas, cópias feitas pelos alunos, que ao invés de pesquisar preferiam apenas reproduzir o que diziam os livros.
         Com vários projetos, entre eles uma queima de livros no pátio da escola, Lili consegue algumas melhorias estruturais. Parte então em busca da conquista do mais importante, o público, que sejamos francos, não era lá muito regular nem estavam em um bom número.
         Em fim com muito trabalho e estratégias bem boladas, ela consegue (como dizia Piaget) desequilibrar os alunos e torná- los frequentadores do ambiente da biblioteca por prazer de estar lá, o que transformou esses alunos em pessoas mais autônomas e críticas, que passaram de apenas ouvintes e copiadores de saber em pessoas que entendiam e questionavam.
          Fato é que, com a mudança de comportamento dos alunos o corpo docente se manifestou pedindo inclusive a direção da escola que demitisse a jovem bibliotecária. Pois é, e aí? Ficou curioso para saber como termina essa história? As referências foram postadas e eu posso garantir que a leitura é maravilhosa, inspiradora.

Por Bruna Costa Neres de Oliveira

Referências: MILANESI, L. A casa da invenção. São Paulo -  Siciliano, 1991.
         

Nenhum comentário:

Postar um comentário