O texto “História em quadrinhos e literatura: a disputa pelo leitor” foi o que mais me chamou atenção, pois nos leva a refletir sobre um assunto bastante discutido: Qual o cidadão que a sociedade deseja formar nesse momento? Um cidadão crítico, pensante, que sabe se comunicar muito bem de forma verbal e escrita. Então o que podemos fazer para cumprir com essa missão? Acredito que uma das atividades a qual podemos desenvolver na sala de aula para estimular esses alunos a tomar consciência que eles têm uma opinião própria é trazer os quadrinhos para a sala de aula. E com eles além de ler, analisar o conteúdo dos mesmos fazendo relações com os contos de fadas, incentivando os alunos a terem uma visão mais ampla, sabendo fazer uma crítica justa e poder desenvolver melhor o lado cognitivo de cada um deles. Pois ao contrário do que muitos professores acreditam, que os quadrinhos deveriam sumir do repertório escolar, minha opinião é que se isso ocorrer como poderemos exigi dos alunos que eles tenham uma opinião formada se os mesmos não tiverem acesso ao conteúdo de forma bem analisada. Também há o fato de as revistinhas em quadrinhos auxiliarem as crianças a sentir desejo de ler. Com isso, deve-se aproveitar para fazer com que elas reflitam sobre o conteúdo que estão lendo, para que elas aprendam a gostar de ler e mais tarde possam escolher o seu próprio repertório de leitura. Os professores, principalmente de língua portuguesa, precisam compreender e ter uma visão mais ampla da leitura da literatura. Observar o texto literário não apenas como uma atividade desenvolvida para aprender gramática, entreter as crianças ou simplesmente para manter a ordem na classe, pois a literatura não é uma arma contra a indisciplina, mas sim uma atividade capaz de estimular várias funções mentais das crianças e que necessitam de um mediador para estimular esse hábito.
Rosineide Priscila Lopes Teixeira
AMARILHA, Marly. Historias em quadrinhos e literatura: a disputa pelo leitor. In: Maria ZairaTurchi: Vera Maria Tietzma nn silva.(org.)Leitor formado, leitor em formação: leitura literária em questão.1 ed. São Paulo: Cultura acadêmica, 2006,v.01,p228-239.
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