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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

LITERATURA INFANTIL E PRÁTICA PEDAGÓGICA

           
Percorrendo aos textos já refletidos em sala de aula, durante os seminários, esse com o título acima, me fez refletir sobre a importância de fazer a literatura conhecida, respeitada e saboreada. Em que a autora enfatiza nas abordagens o papel da literatura na educação da criança, assim como a introdução do projeto de salas de leitura nas escolas.
            Refletindo com esse texto, pude perceber o quanto ainda existem resistências do ensino, da prática literária no ambiente escolar. Visto que, muitos a enxergam como um “tapa buraco”, algo que foge dos planejamentos de aula. No entanto, não valorizam a arte de contar uma história bem contada, não vivenciam o prazer de escolher um texto para refletirem com seus alunos...e tudo vai acontecendo de uma forma improvisada.
            A autora destaca o projeto Salas de Leitura como um ponto fundamental de estímulo ao prazer de ler.
“As salas de leitura não só tentaram uma relação da criança com o texto considerando o prazer que ele pode proporcionar, como também estimularam a ausência de controles sobre as leituras do texto” (AMARILHA, pág.48).
            É lamentável que há os que considerem esses momentos como perda de tempo, inútil do ponto de vista pedagógico, não compreendendo que a literatura educa e tem suas inúmeras contribuições ao campo pedagógico. A mesma é produto da linguagem.
            Nós educadores, em processo de formação, temos o dever de lançar um novo olhar a prática da literatura, ir ao encontro das obras literárias que por muito tempo ficaram esquecidas nas estantes das bibliotecas e, fazer uso desses textos nas escolas, para nossos alunos e, por que não também as crianças, aos jovens e adultos de nosso convívio social?
            A literatura precisa ser apresentada a sociedade atual, em muitos pontos ela é uma desconhecida. Sejamos então, esses transmissores de suas obras, de seus contos...nos tornemos educadores práticos em literatura e, desvendemos essa riqueza nas escolas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AMARILHA, Marly. Estão Mortas as fadas? Literatura infantil e prática pedagógica. 8. ed. - Petrópolis, Vozes, 2009. Pág. 45-57.

Postado por: Kássia Juliana B. da Silva

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