Imagens sim, palavras não: O equilíbrio entre as duas.

As imagens são muito importantes para o aprendizado da criança, pois a relação linguagem gráfica aponta para um uso problemático na escola da pedagogia visual. Um dos primeiros critérios pedagógicos é o predomínio das imagens para a escolha de livros de literatura, no qual o critério visual é indicado por especialistas, principalmente aos leitores que estão em fase de alfabetização, e vale alertar isso em "fase de alfabetização" e não já o leitor sendo alfabetizado em uma escolaridade bem avançada como a quinta ou sexta série por exemplo, dando critério ao auxilio da ilustração, por que a criança precisa do apoio, e assim facilitando o seu entendimento com as palavras. Sendo assim, a escola acrescenta muito pouco ao desenvolvimento da leitura, que acaba por se tornar um simples manusear de livros sem desenvolver as habilidades da mesma. A escassez de programas de leitura para adquirir mais habilidades de lhe dar com textos mais longos, fazem com que a criança dependa menos de livros ilustrados, porém poucas escolas fazem isso. 

Como o tema fala, Imagens sim, palavras não, percebi que pode haver um  equilíbrio entre as duas, porém o professor tem que estar consciente disso, pois na sociedade em que vivemos somos vistos como produto capitalista da escola. Muitos educadores não dão a real importância a alfabetização dos seus alunos, deixando muito de seus educandos despreparados para o futuro e chegando ao ensino fundamental com dificuldades de criança de primeira e segunda série, infelizmente. Então cabe a nós como futuros educadores refletir sobre o desenvolvimento e aprendizado dos nossos alunos nas séries iniciais. É papel fundamental dos professores das séries iniciais fazer o equilíbrio entre os textos e as ilustrações dos livros da educação infantil, e também o mesmo tem que ter a consciência de que seus alunos aprendem a ler e ao mesmo tempo ter uma boa capacidade de escrever e compreender o que está sendo escrito, fazendo isso para a melhoria e desenvolvimento do aprendiz.

Por Janete de Melo Silva.