O texto que mais me chamou atenção foi “Do hábito de ler à leitura como significado: qual a diferença?”, já que o hábito de leitura é um tema que vem sendo cada vez mais abordado, pois não há como se negar que sua importância é extremamente significativa tanto para o desenvolvimento humano, quanto para seu papel na sociedade. Infelizmente percebemos que os jovens não incluem a leitura como um de seus hábitos, e assim preferem exercer qualquer outra atividade que não seja relacionada a leitura.
Um fato desagradável, é que embora a grande maioria reclame de seus alunos, os próprios professores não lêem ou lêem muito pouco. Atualmente, as leituras mais realizadas, são as de revistas, e nas escolas, a leitura basicamente se resume a clássicos que possuem fichas de leitura, desse modo, o aluno realiza uma leitura forçada, para respondê-las, realizando um procedimento que na realidade mais afasta, do que aproxima da leitura em si.
A escola, e o professor, deveriam favorecer seus alunos à leitura (embora essa prática também seja obrigação dos pais, que deveriam ler histórias e incentivar seus filhos a leitura, desde muito novos), que poderiam começar a interessar-se por esta prática com atividades simples, como trabalhar com músicas, e dessa forma, cabe ao professor se tornar mediador entre o aluno e o texto.
Não podemos então, considerar a leitura como um hábito, mas, temos que vê-la como uma prática de compreensão de textos, já que é através dela, que homem tem o poder de tornar-se um ser com uma visão crítica-reflexiva, podendo assim, formular seu próprio pensamento.
Assim, para que o leitor possa desenvolver uma interação com o texto, o importante é que se haja emoção e afetividade com a leitura, deste modo, serão estabelecidas relações positivas em uma melhor compreensão do que foi lido. A leitura assim, como prática, será exercida de uma forma prazerosa, não mais como a impressão errônea de obrigação, que a maioria das crianças e jovens, tem ao sair da escola.
Referências:
ARAÚJO. M. D. Do hábito de ler à leitura como significado: qual a diferença? IN: AMARILHA, M. (Org.) Anais do 1° Seminário de Educação e Leitura. Natal/UFRN, 1996.
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