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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Do hábito de ler à leitura como significado: qual a diferença?

Por Rodrigo Barros

     Pensar a leitura e diferenciá-la como sendo um hábito ou um ato significativo é o principal ponto abordado no texto.
     A palavra “hábito” implica obrigação, e uma leitura obrigada nunca é prazerosa. Tendo em vista que a leitura tem que ser algo prazeroso, defendo que esse termo não está adequado para se trabalhar a leitura, principalmente quando falamos da leitura de literatura.
     Através de experiências saudáveis e prazerosas com os livros é que o gosto pela leitura nasce. Uma criança que aprendeu a ler em um ambiente onde livros são sinônimos de diversão, certamente irá gostar de ler. Nesse ponto podemos perceber o quanto é valioso o papel do educador e do ambiente escolar no estímulo da leitura em uma criança.
     Entendo que construir um hábito de leitura em alguém é o mesmo que estar contribuindo para a formação de um sujeito passivo, não pensante, reduzido a oportunidades de leitura puramente mecânicas. Por isso, devemos proporcionar e nos apropriar de uma leitura significativa, feita por prazer, que leve em consideração a relação afetiva, as emoções e a busca de sentido nas palavras.


Referência:
ARAÚJO, M. D. Do hábito de ler à leitura como significado: qual a diferença? IN: AMARILHA, M. (Org). Anais do 1º Seminário Educação e Leitura. Natal/UFRN, 1996

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