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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Biblioteca como eixo estruturador

Acho que todas as discussões e reflexões são válidas quando o assunto é a educação, é importante porém que essas discussões perpassem dos discursos e possam vim acompanhados do fazer. Ter a biblioteca como eixo estruturador mexem em concepções já enraizadas na educação, o professor como detentor do conhecimento, como o centro da relação do ensino-aprendizagem. Qualquer mudança que venha a ser ou tentar que seja feita, é preciso ter a consciência que essa será recebida de forma desconfiada e muitas vezes acompanhadas de má vontade. Um professor de geografia, por exemplo,  que está acostumado em ficar na frente do quadro falando e falando e falando, não receberá de uma boa forma , a noticia de que ele também terá que trabalhar de forma integrada com o professor de literatura, não ficará feliz em saber que ele também será um professor leitor. É importante saber que esse trabalho sofrerá dificuldades, mas isso não impede que ele seja feito e que tenha exito,as dificuldades na educação são inúmeras, mas essas não devem impedir o professor e seus profissionais de assumir sua função.
Paulo Freire dizia que educar é um ato político, e como tal deve ser encarado, qual o cidadão que estou formando e para qual sociedade eu quero formar esse cidadão, quero continuar a formar um sujeito que é manipulado pela mídia, pelo seu governo, que não consegue expressar sua opnião em determinados assuntos? Educar não estar em só ensinar os códigos, mas garantir o direito ao real aprendizado da leitura e da escrita, só o acesso sem qualidade, não é garantia de aprendizado. Pensar nesses pontos é papel do educador, garantir e lutar por qualidade é papel do educador, pesquisar e estar atuante é papel do educador. E se não vemos progresso na escola é por omissão e cumplicidade do governo, dos profissionais da educação, da própria população. |Pensar na educação como base para transformações, pensar no educando como autor, sujeito construtor de seu aprendizado, pensar no educador como provocador. Abandonar essa estrutura curricular que faz das disciplinas um quebra cabeça, todos com peças diferentes e que nunca se encaixam.



Danyelle Oliveira da Silva

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